30 de agosto de 2016

Ainda sobre domingo

O torcedor é movido a paixão no futebol desde sempre, o Brasil começou uma nova era com uma parceria com uma grande marca de cerveja para ajudar no desenvolvimento do sócio futebol e o Fluminense lança seu programa o único no RJ com direito a voto, o programa começa numa boa velocidade e chega a marca de 15 mil sócios em seu primeiro ano, mesmo com um péssimo ano em relação ao futebol com rebaixamento, no ano seguinte o clube traz de volta o Conca, o número chega na casa de quase 20 mil sócios e fica estagnado, mudanças e mais mudanças acontecem e o programa não decola. Mas porquê?

Em paralelo apenas Internacional cresce numa velocidade excelente enquanto outros numa velocidade menor. Mas qual diferença?

Os benefícios sim, mas o fato que poucos perceberam: o Internacional vinha de conquistas e contratações de impacto e o lançamento do seu projeto não poderia ser em melhor momento, tanto que foi líder do Ranking do futebol melhor por quase 3 anos.

O Fluminense só veria seu programa crescer ao contratar Ronaldinho Gaúcho e dar um salto incrível de 10 mil sócios! Passamos da faixa dos 30 mil sócios, proporcionalmente(entre número de torcedores) mais do que o Flamengo, por exemplo.

Corinthians e Palmeiras vem de conquistas e construção de estádio e isso eleva o número de sócios de uma forma rápida e produtiva, percebam que não são os benefícios que atraem o torcedor e SIM a situação do futebol com conquistas e contratações.

Agora chego na partida de domingo!

Com esses fatos, sabendo que o Palmeiras vem de conquistas e briga pelo titulo lógico que teria mais torcedores, e o que deveria ser feito?
O clube não PODERIA nunca usar uma pesquisa de 2014 e esquecer dos fatores futebol! Conquistas, melhor momento no campeonato e incentivo para ir ao estádio.
Não seria mais fácil trazer o jogo para Juiz de Fora (já que não poderia jogar no Estado do RJ) que é mais perto que Macaé e teríamos a maioria dos torcedores?

Sócio Futebol que não tem captação de novos sócios, que são campanhas fracas e, por favor, sem essa de ônibus para Edson Passos, pois isso é obrigação! SIM OBRIGAÇÃO e o mínimo, pois o Presidente sabia que ficaríamos sem estádio com 5 anos de antecedência.
O clube poderia oferecer aos seus sócios VANS e ÔNIBUS, nem vou usar o modelo da Europa mas fica essa dica.
Nosso programa precisa mudar e ter pensamento de torcedor e PRINCIPALMENTE uma captação mais ativa de novos sócios!

Abraços!
Diogo Filizzola
Sócio Futebol e membro do Esperança Tricolor

29 de agosto de 2016

O ocaso de uma gestão

O jogador Jean foi um dos grandes nomes do elenco que nos deu um título brasileiro de maneira antecipada. Uma equipe que conseguiu em 2012 juntar craques de primeira linha e que, mesmo com alguns sufocos e "goleadas" por 1 x 0, atropelou seus concorrentes e nos trouxe o tetracampeonato.

Esse mesmo Jean ontem nos mostrou o que é a atual gestão do clube e do nosso futebol.  Enquanto jogador tricolor Jean se negava a jogar de lateral direito. E essa era nossa maior carência, aliás continua sendo. Se dizia que Jean poderia até mesmo postular uma vaga na seleção da Copa de 2014 caso aceitasse ajudar e se deslocasse para lateral. Mas ele era intransigente. Dizia que era volante e não jogaria na lateral.

Pois no Palmeiras como por milagre, ele aceitou e ontem fez uma partida muito boa marcando inclusive um golaço. Mas o que mudou? A idade talvez. Numa equipe em que os jogadores marcam pressão e adiantados quase o tempo todo e saem em velocidade pro ataque, talvez Jean no meio não conseguisse dar a mesma dinâmica ao jogo que dão seus concorrentes. Mas mesmo de lateral, Jean correu, marcou, atacou e fez gol. De lateral. Porque no atual Palmeiras há comando no futebol. Quem manda no clube é um presidente presente, uma diretoria de pulso e uma CT de verdade, liderada por um Cuca mais amadurecido e seguro.

Enquanto isso temos uma gestão de futebol e de clube amadora, mambembe, que não entende ainda, mesmo depois de 6 anos no comando, como funciona um clube da grandeza e da história do Fluminense. Uma gestão arrogante e ao mesmo tempo que mediocriza um gigante do futebol mundial. Que se conforma em disputar o G10 e que no meio do brasileiro libera seu maior jogador, trazendo para seu lugar um outro muito inferior e com o mesmo custo. O Fred era um problema? Sim. Mas era um problema porque via no clube uma gestão fraca e omissa. E se era um problema fora do campo, dentro resolvia. E o Fluminense deve estar acima de interesses pessoais ou birras.

A péssima gestão do futebol se traduz no que vemos hoje. Um elenco formado no meio de um torneio, com jogadores fora de forma técnica por estarem no seu começo de temporada, casos do Marquinho, Aquino e Danilinho. Sem esquecer da promessa paraguaia que agora descobrem que precisa de reforço muscular para jogar e da aposta de 10 milhões que não joga e não faz gol. Aposta apoiada por todos mas que até agora não disse a que veio.

Vender o jogo para gerar caixa foi um dos nossos problemas ontem. É certo que esse time só tem uma chance de ganhar seus jogos que é jogando em casa com a torcida empurrando. Temos um elenco sofrível e uma equipe mal preparada. Mas somemos a isso um problema tão grave quanto: planejamento do futebol. Como esperar planejamento de um presidente que não ia a jogos antes, parece não ser fanático por futebol e é apoiado por um grupo bom de teclado e redes sociais mas péssimo de gestão esportiva?

Graças a Deus e pelo bem do Fluminense isso está acabando. À nós fanáticos que sofremos com as derrotas do nosso Fluminense, nos resta torcer pelos 46 pontos, por ajuda dos céus na Copa do Brasil e que em novembro nos livremos de uma vez dessa gestão marqueteira, amorfa e que não tem Fluminense nas veias.

Esperança Tricolor

25 de agosto de 2016

Uso da máquina

A atual gestão é craque em usar redes sociais e através delas controla e manipula o torcedor tricolor. Factóides são usados constantemente numa máquina política e midiática frenética. E agora geraram um novo: acusam o candidato de oposição Pedro Trengrouse de querer se beneficiar antecipadamente do cadastro de eleitores.

Mais uma acusação falsa e leviana dessa gestão. O que eles não informam é que todos os candidatos terão acesso a esse cadastro 15 dias antes do pleito eleitoral mas obviamente o candidato da situação terá acesso antes. Isso sim é vantagem desleal. E não estamos especulando. Isso aconteceu na eleição anterior em que a situação mandava mensagens aos sócios muito antes dos 15 dias, travestidas de informações sobre o clube, quando na verdade eram propaganda da gestão e de seu candidato a reeleição.

Recentemente tivemos caso similar quando o candidato da situação elogiou a camisa com referência a Taça Olímpica, um dia antes do jogo, mostrando ter acesso e fazendo uso político de informação privilegiada. Usar a máquina é parte de qualquer campanha mas queremos ser justos ou justiça só serve quando beneficia a
alguns?

Está na hora da gestão Peter e da Flusócio aprenderem que fazem parte de um clube fidalgo. E fidalguia exige transparência. Sem factoides. Sem mentiras. Aguardamos o candidato Pedro Abad se dispor a debater suas idéias e projetos com seu xará Pedro Trengrouse. Mas ele não aceitará por um motivo simples: ele não tem projeto. Por isso precisa baixar o nível da campanha e gerar brigas. Isso é ser tricolor?

Esperança Tricolor