O Esperança Tricolor apóia Pedro Trengrouse.
Participe com suas idéias!
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São pouquíssimos os jogos sob o comando de Levir Culpi, mas sem dúvida nenhuma é um novo Fluminense. O burro com sorte - como se denomina em livro de própria autoria - deu uma cara muito mais moderna ao modelo de jogo da equipe e obteve a classificação para a final da Primeira Liga ao derrotar o Internacional nos pênaltis, após empate em 2 a 2.
As novas características do time têm ficado mais evidentes desde o clássico contra o Flamengo: a busca pelo passe de ruptura, volantes se posicionando na diagonal um do outro, novo posicionamento em bolas paradas e eficiente movimentação na recomposição defensiva.
O passe de ruptura foi usadoquatro vezes com perigo na primeira etapa. No início, Jonathan recebeu na frente e cruzou para Gerson quase abrir o placar. Na segunda, Scarpa encontrou Osvaldo, que parou em Muriel. Na sequência, Gerson observou a distância entre os defensores do Inter no balanço defensivo e serviu Osvaldo, que desta vez marcou. Logo depois, Magno Alves foi acionado na área mas isolou.
Outro ponto importante é o posicionamento dos volantes. Quando um sai para o combate, o outro se posiciona diagonalmente, forçando o passe para o lado ou o recuo da jogada. Na única vez em que falhou neste posicionamento o Inter fez o primeiro gol, aproveitando que Jonathan não acompanhou a entrada de Vitinho na área.
Quanto as bolas paradas, desde a partida contra o Criciúma já podemos observar melhora. Enquanto antes os jogadores se embolavam para tentar fazer uma parede para o companheiro, desta vez eles se posicionam em linhas afastadas e atacam a segunda trave. Este posicionamento é muito semelhante ao que era usado pelo Porto na época de André Villas-Boas e Falcao Garcia. Defensivamente, entretanto, a marcação em zona preocupa porque pode permitir que o adversário "dobre" em algum defensor.
A recomposição defensiva também passou por mudanças. As antigas avenidas nas laterais agora recebem cobertura dos zagueiros e não mais dos meias/pontas. Quando um lateral é pego fora de posição, o zagueiro sai para a cobertura e o volante entre na zaga, com o meia/ponta ou o lateral ocupando a vaga do volante. Uma movimentação que desgasta bem menos os jogadores de frente. Coincidentemente, também foi no primeiro gol do Inter que a movimentação não foi aplicada corretamente.
Um Fla-Flu histórico que não tinha de ser
Seria ótimo para a Primeira Liga ter um Fla-Flu como primeira decisão da História. Contudo, um Clube que por um lado bate de frente com as federações que atrasam o futebol, mas por outro quer seguir sendo beneficiado numa divisão injusta de cotas, não merece de forma alguma estar na História de uma competição que representa o que é justo, honesto e transparente. Nem como vice.
Esperança Tricolor
Esperançosos tricolores,
Mais inesperado que um gol de escanteio do Fluminense, só um gol de Gum no último lance de jogo. Gol que nos livrou de mais uma derrota em clássicos e deixou menos amarga nossa segunda-feira.
A chegada de Levir Culpi trouxe a esperança de dias melhores, mas o novo treinador terá muito trabalho. Apesar da evolução na bola parada (dois gols, em uma semana), o time do Fluminense segue preocupando e irritando seu torcedor. A maioria dos jogadores apresenta nível técnico e competitivo muito abaixo do que são capazes.
Fisicamente, o time justifica ainda mais a apreensão da torcida. Com jogadores visivelmente fora de forma e com pouca movimentação em campo, a pré temporada na Florida se mostra pouco proveitosa. A equipe continua com muita dificuldade na troca de passes e chegar ao ataque é uma tarefa árdua.
Como num filme repetido, o elenco parece ter sido superestimado durante sua montagem. E rodada após rodada apresenta suas fragilidades. Os laterais são péssimos, a zaga continua exposta e os mais jovens estão sentindo muito a pressão por melhores resultados. A ausência de uma casa também tem sua influência nos resultados.
Bastante realista em sua entrevista, Levir demonstrou insatisfação com a apresentação da equipe. Pelo menos parece ter uma visão mais alinhada com a da torcida. O treinador terá a semana para começar a arrumar a casa antes de mais um clássico. E terá que trabalhar rápido. A pressão por resultados aumenta e a atual diretoria demonstra muita velocidade tanto para contratar, quanto para demitir. E ele sabe disso.
André Biron
Sócio Contribuinte e membro do Esperança Tricolor