19 de novembro de 2016

A ponta do iceberg

Eu sigo com o mesmo voto: Cacá. Não mudei nada. Eu voto no Esperança Tricolor. Voto no Diogo. No Marcelo Souto nosso líder. Voto na história da família Horta. Voto no Antônio Gonzalez e no MR21. Voto no Flu 2050. E assim, confirmo: voto no Fluminense. Pensei toda semana sobre essa união do Cacá e Diogo, candidatos que nosso grupo apóia, e o Abad. Li muita injustiça de gente desinformada e que não entendeu a estratégia do grupo. Quem apóia o Cacá foi chamado de vendido, traidor, para dizer o mínimo.

Então vamos aos fatos. Primeiro falando especificamente do Esperança Tricolor. Seguimos na mesma linha. Não pedimos cadeiras em Conselhos. Não trocamos nosso apoio por vice presidências ou diretorias ou cargos remunerados simplesmente por apoiar. Não aceitaremos cargos se não temos em nossos quadros pessoas com competência para os mesmos. E aqui perguntamos aos que apóiam outros candidatos: ganharam algo em troca? Pediram cadeiras no Conselho? VPs? PJs? Exploração de quadras de tênis? Dos bares? Da academia? De escolinhas? Se sim, sejam honestos e corajosos e digam ao eleitor.

Agora falando da união. O acordo dá igualdade de poderes. O Cacá será o VP Geral e o procurador do Abad. Representará o clube nas negociações com o governo incluindo Maracanã e Impostos. Teremos o presidente do Conselho Fiscal. 2/3 da diretoria do CDel. Mesmo número de cadeiras da Flusócio no CDel. 50% do Conselho Diretor. Além disso há o compromisso de implementar o nosso planejamento. Tudo assinado e reconhecido em cartório.

Muitos que se meteram nessa eleição esquecem que o próximo gestor será responsável pela mudança do estatuto. Essa mudança vai gerir e criar o Fluminense dos nossos filhos e netos. Não é um tema menor. E pela primeira vez em 6 anos a Flusócio aceita dividir essa responsabilidade com outro grupo. Não serão hegemônicos. Não terão um Conselho "Homologativo". Eles podem roer a corda e trair o acordo? Podem.  Claro que sim. Mas se o fizerem estarão traindo não ao Cacá mas ao Fluminense. Eu tenho a teoria de que entre homens vale o fio de bigode. Só o tempo dirá.

Comparando os candidatos, admiro muito o grupo de apoio ao Celso. Acho pessoas do bem, honestas e não teria problema em votar nelas. São pessoas capazes e que visam o bem do Flu, como nós. Mas acho que falta ao Celso a modernidade que o clube precisa. Falta a ele ser um executivo moderno que saiba usar os melhores quadros e melhores práticas. É o típico gestor que se guia pelo feeling, pelo que sente e não por uma estratégia maior. E o Flu precisa de uma gestão que se preocupe com detalhes, que saiba gerir e que não somente tenha um planejamento mas que o saiba implementar. E não vejo esse perfil de liderança no Celso.

Já o Mário, acredito que também tenha gente de bem em seu grupo de apoio. Conheço pessoalmente três que o apóiam e sei que pelo menos dois são pessoas realizadas e que não querem e nem precisam do Flu para nada. Mas o Mário tem o que todos sabemos: uma personalidade que confunde força com vaidade. É um líder que, pelo que testemunha quem trabalhou com ele, tem um perfil que mais desune e divide do que une. Tem uma dificuldade enorme de administrar os conflitos de interesses e éticos. E nisso não faço nenhuma acusação sobre sua honestidade mas sim sobre como lida com esses conflitos. E num clube que precisa mais que nunca ter uma governança corporativa forte, não há espaço para conflitos ou dúvidas. Ele representa tudo que não quero para o clube. Não quero estrelas, individualismo, confusão. Quero um clube de paz, vitórias e sucesso com finanças ordenadas e pessoas que se foquem somente no melhor pro clube.

Dessa maneira, decidi que seguir no grupo de apoio ao Cacá e confiar no que ele considerou como a melhor estratégia pensando no bem do clube, é o mais recomendado. Não existem sobre o Cacá e Diogo qualquer suspeita, acusação ou macula. São pessoas de bem e que pensam única e exclusivamente em construir o Fluminense do futuro. Unindo as pessoas e gerindo o clube com competência.

Para finalizar deixo uma frase de Sun Tzu, mestre da estratégia:

“Não é preciso ter olhos abertos para ver o sol, nem é preciso ter ouvidos afiados para ouvir o trovão. Para ser vitorioso você precisa ver o que não está visível.”

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