1 de setembro de 2016

Planejar pra que?

Jogamos contra um time despedaçado. Um time que não tinha laterais no banco e que entrou em campo sem atacantes de ofício. Um time treinado por um dos muitos treinadores que passaram pelo Fluminense nos últimos anos. Um time que mesmo assim conseguiu se sustentar no que restou da doutrina tática implementada por seu antigo treinador, o melhor do Brasil no momento, Tite.

E nós? Fomos o retrato da gestão. Um time sem ambição, sem técnica e acéfalo. Um time com dois laterais pavorosos, que não conseguem marcar nem atacar e que não sabem dar um simples passe de 2 metros. Liderado por um meio campo com dois volantes lentos sendo que um deles, Cícero, praticando o que mais gosta: ficar escondido entre a zaga e a intermediária dando carrinhos inúteis e tocando a bola dando a falsa impressão de jogar como maestro.

Um time incapaz de atacar, com dois "meias" ,ou sabe-se lá como se chama essa posição agora, que transpiram e se comportam como triatletas: pedala, corre e...nada. E a cereja do bolo: um centroavante que consegue ficar 60 minutos em campo sem dar um chute a gol ou uma cabeçada, que trata a bola como uma inimiga e que mesmo tendo 5 metros de altura, não consegue ganhar uma jogada sequer dos zagueiros.

E como se muda isso? Colocando o inoperante Danilinho em campo. Se com Dudu, Osvaldo e Maranhão estava difícil, com esse rapaz ficou ainda mais.

E assim vemos a competência da atual gestão no tema futebol. No seu primeiro ano "livre das garras da famigerada ditadura da UNIMED", mostram que não entendem nada de futebol. Montam um departamento fraco, liderado por um diretor execrado no seu ex time e que mostra desconhecimento total. Um departamento que contrata dizem eles, baseado num sistema de scout que deve ser inspirado em games. Amador e mambembe.

Levamos um baile tático de um treinador de regular para fraco com um time todo remendado. Só isso já seria suficiente para demitir todo departamento de futebol. O que nos resta é torcer pelos 46 pontos e que chegue logo dezembro. Depois profissionalizar o clube e retornar o Fluminense ao seu lugar de destaque na história e não um time que se contenta em disputar G15 e empatar com outros times grandes.

Resumo da gestão no futebol: receberam um time campeão brasileiro, com o maior e mais longevo contrato de patrocínio, com um elenco com Fred e Conca e um fornecedor de materiais tradicional e forte. Entregam um time sem ambição, sem patrocínio master, com um fornecedor de material sufocado e priorizando um rival de menos tradição e um elenco com Dudu, Osvaldo, Maranhão e Danilinho...

Esperança Tricolor

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