25 de setembro de 2015

Análise: Fluminense x Goiás

O Fluminense recebe o Goiás neste fim de semana em um jogo que vale muito mais do que três pontos, vale a possibilidade de se afastar um pouco da Zona de Rebaixamento. Fred, nosso capitão, já admite que nossa briga é embaixo, após 14 terríveis partidas seguidas no Brasileirão.

O adversário, apesar de ocupar a 16ª posição na tabela, é perigoso. Conquistou 15 dos últimos 27 pontos disputados. O Flu, apenas um em 24. Além disso, a equipe goiana tem como estilo atuar no contra-ataque, o que dificulta o modelo de jogo atual do Tricolor, com meias e atacante de lenta recomposição.

Sem Felipe Menezes na articulação, o Goiás deve apostar em Liniker, meia que costumeiramente arrisca chutes de longa distância e busca dar passes de ruptura, embora seja frágil no jogo aéreo. A saída é forçar lançamentos em longa distância e grudar Edson no rival. Os gols do time goiano saem, em sua maioria, de bolas paradas e cobranças de pênalti. Atacam principalmente pelo lado esquerdo e jogam sempre atrás da linha da bola quando visitantes.

Formação mais utilizada: 4-2-3-1
Renan: Bom em reflexos e defendendo chutes de longa distância. Peca na concentração.
Gimenez: Bom em desarmes e interceptações. Peca no passe.
Felipe Macedo: Gosta de sair driblando. Peca no passe, no jogo aéreo e em cruzamentos.
Fred: Gosta de fazer lançamentos, de dar chutões e não dá carrinho em desarmes. Bom em concentração. Peca no passe, no jogo aéreo e em desarmes.
Rafael Forster: Bom em desarme e peca no passe.
Rodrigo: Bom em bloquear jogadas, não dá carrinhos para desarmar. Peca no passe e em desarmes.
David: Gosta de fazer lançamentos e de chutar de longa distância. Bom em passes de ruptura, em cobranças de faltas, e muito concentrado. Peca no jogo aéreo e nos desarmes.
Liniker: Bom em passes de ruptura, chutes de longa distância, e cava muitas faltas. Peca no jogo aéreo.
Bruno Henrique: Muito forte no drible, no jogo aéreo e na recomposição defensiva. Mas peca no passe e perde a cabeça com facilidade.
Zé Love: Gosta de cavar faltas, driblar e prefere jogo de toques curtos. Peca no passe e na disciplina.
Erik: Prefere jogo de toques curtos e dribles. Muito bom em dribles, finalizações, passe e recomposição defensiva. Peca no jogo aéreo.

Sugestões para anular as forças e aproveitar as fraquezas do Goiás:
- Escalar a equipe no 4-2-2-2. Com Cavalieri; Renato, Gum, Antonio Carlos e Leo Pelé; Marlon, Edson; Gustavo Scarpa e Vinicius; Cícero e Fred;
- Deixar o zagueiro Fred livre para sair jogando. Com uma saída de bola basicamente feita através de lançamentos, o defensor optaria quase sempre pela bola longa, o que facilitaria o corte e recuperação de bola pelo Fluminense;
- Marlon foi escalado como volante por ser um jogador que comete poucas faltas nas tentativas de tomar a bola do adversário, o que facilitaria muito aos contra-ataques do Fluminense;
- Determinar que Marlon marque Liniker, pois é um defensor que comete poucas faltas, e Edson não dê espaços para David, sendo também responsável por reconquistar a segunda bola. Na construção, Edson daria suporte aos meias e Marlon manteria a posição, para evitar contra-ataques e liberar as subidas dos laterais;
- Colocar Scarpa e Vinicius atuando centralizados pelo meio, caindo pelas pontas para buscar espaços ou esperando a ultrapassagem dos laterais. Scarpa, que tem recomposição melhor, fecharia linha do passe para Bruno Henrique enquanto Vinicius marcaria o volante Rodrigo;
- Cícero e Fred servindo de referência para os cruzamentos, com o meia um pouco mais recuado em relação ao capitão. Defensivamente, cada um cortaria o passe para os laterais, forçando que os zagueiros comecem a construção das jogadas.


Cássio Cornachi
Sócio-Futebol e Membro do Esperança Tricolor

21 de setembro de 2015

Simplificando para sair do buraco

Amigos tricolores, o bom desempenho no início da competição é o que ainda nos mantém fora da zona de rebaixamento. Em fase terrível dentro e fora dos gramados, o Fluminense está a apenas três pontos da degola. O que nos deixa extremamente preocupados, haja visto que a atual diretoria não se manifestou aberta a qualquer contribuição que tenha sido oferecida e nada indica que o cenário vai mudar.

Sabemos que a situação nada mais é do que resultado de uma série de erros graves cometidos pela dupla que comanda o futebol, Mario Bittencourt e Fernando Simone, e pelo Presidente Peter Siemsen, figura esta suplantada por Bittencourt em várias decisões.

Entre os erros cometidos pela administração do vice-presidente com remuneração, Mario Bittencourt, o mais sério é o de não admitir a necessidade de contratar um técnico de peso e preferir apostar, pela – pasmem – quarta vez, em um treinador inexperiente em lidar com atletas e clubes de maior expressão.

Em que pese os apenas três dias no comando, Eduardo Baptista não esboça qualquer intenção de alterar o falido esquema 4-2-3-1, que ancora o Fluminense ao fracasso há três anos. É inadmissível que o treinador desconheça o elenco tricolor, pois disputava a mesma competição enquanto técnico do Sport Recife.

Considerando este fato e ignorando o fracasso da Flusócio de Mario Bittencourt, Fernando Simone e Peter Siemsen em gerir o Clube em todos os aspectos – não me venham falar em finanças quando se vende duas estrelas em potencial e ainda assim conseguem a proeza de atrasar direitos de imagem -, vamos nos ater às quatro linhas.

Para se atingir um objetivo em qualquer negócio, é preciso saber quais as forças e fraquezas que você possui para que possa se preparar para aproveitar as oportunidades e para se proteger das ameaças. No futebol não é diferente, para isso existe a figura do analista de desempenho.

Em que pese o fracassado scout que indica João Filipe, Victor Oliveira, Lucas Gomes, Breno Lopes, Magno Alves, Wellington Paulista, Breno Lopes e Antonio Carlos, já era de se esperar que o autoconhecimento não fosse o forte do setor, então melhor nem imaginar o que sabem dos adversários. Portanto, apesar de Mario Bittencourt, Fernando Simone e Peter Siemsen recusarem, vamos tentar ajudar.

O desafio é fazer o time voltar a render. Como primeira medida, sugerimos a mudança de formação para 4-2-2-2, com um quadrado no meio de campo e dois atacantes. Agora vamos analisar por valências importantes para as funções na planilha linkada a seguir:








Apresentados os números, acreditamos que a melhor formação para o Fluminense sair da fase atual é: Diego Cavalieri, Wellington Silva, Gum, Marlon e Leo Pelé; Edson, Douglas, Scarpa e Vinicius; Fred e Marcos Jr. Assim teremos uma equipe com melhor desarme, mais combativa, que privilegia o passe de ruptura e com atacantes com características complementares. E recomendamos a aplicação desse modelo tático e a escalação destes jogadores em função do perfil do elenco. Não adianta insistir num esquema tático quando o elenco do clube conta com jogadores que não possuem as melhores características para este tipo de esquema. A derrota para Ponte não foi somente por corpo mole, desunião do elenco ou falta de qualidade técnica. Ocorreu exclusivamente por conta da insistência na execução de um esquema tático onde não há jogadores com o perfil necessário. Será difícil o departamento de futebol perceber isso? Ou não há ninguém que enxergue este tipo de situação por lá?


Esperança Tricolor

20 de setembro de 2015

Queremos nota oficial

Aguardamos a nota oficial do clube contra a acusação da Flusócio de que há corpo mole no elenco. Se não houver nota oficial, significa que é verdade. Então esperamos o afastamento dos jogadores envolvidos seguido da demissão dos gestores do futebol por falta de liderança, desrespeito a Instituição e incompetência.


Esperança Tricolor

19 de setembro de 2015

Briefing

Em primeiro lugar, seja bem vindo Eduardo Baptista. Desejamos a você toda a sorte do mundo. Mas agora, é necessário um pequeno briefing sobre todo o panorama do Fluminense.

Desde a contratação de Cristóvão Borges, a filosofia seguida para a escolha dos técnicos no Tricolor é a mesma: escolhemos técnicos jovens e estudiosos do futebol, que não tenham os "vícios" dos técnicos boleiros. Condição que esta era do 7 x 1 contra a Alemanha realmente pede. E assim como seus antecessores (Cristóvão Borges, Ricardo Drubscky e Enderson Moreira), você também se enquadra nesta filosofia. Também estamos passando por um ano de transição, pois como todos sabem, nosso antigo patrocinador deixou o clube. Até conseguimos arrumar novos patrocinadores, sendo que os valores recebidos por um destes é usado para pagar somente a um dos jogadores (nosso ídolo Fred) e o outro, que anda passando por problemas financeiros, é usado para pagar o restante dos jogadores. E este panorama financeiro definiu nossa metodologia de contratações.

Em 2015 o elenco do clube foi montado com jogadores que obedeciam a um tipo de perfil: jovens jogadores avaliados por scout e captados para o clube por meio de empréstimos ou contratações de período curto (um ano de contrato no máximo), sendo que um destes você até já chegou a comandar (caso de Marlone) e outros até já deixaram o clube. Mantivemos Cristóvão Borges, apesar da torcida não ter gostado do rendimento dele frente ao time de 2014. Porém com o passar dos jogos, vimos que ele não conseguia dar um padrão de jogo ao time, pois se manteve fixo a um esquema de jogo onde não contava com as melhores opções para a aplicação do mesmo (erro recorrente do ano anterior), não criava variações táticas ou mesmo jogadas ensaiadas, indo muito mal no campeonato estadual. Como este técnico já estava com a imagem muito desgastada perante à torcida, decidimos procurar um novo comandante para o time. Inclusive, você foi uma das opções, porém naquela época você decidiu continuar seu trabalho no Sport.

Seguimos em frente e, mantendo firme nossa filosofia, contratamos Ricardo Drubscky, que conseguiu dar um novo ar ao time, escalando alguns jovens em detrimento de outros jogadores mais experientes e nos classificou à fase final da competição estadual. Mas os problemas anteriores persistiam, apesar de termos sido eliminados da competição na semi-final (sendo que vencemos o primeiro jogo e perdermos a classificação no segundo jogo por não termos jogado nada). Por causa disto, resolvemos fazer uma grande quebra de paradigma e mudamos o perfil de jogadores a serem contratados. Deixamos as jovens apostas de lado e voltamos à política de contratação de medalhões. Por que fizemos isso? Sei lá, achamos que era a melhor coisa a fazer, já que um deles havia acabado de sair por conta de uma proposta da China.

E então veio o Campeonato Brasileiro e o time ganhou na estreia, porém logo depois levou uma sonora goleada onde não conseguiu sequer tocar na bola. Drubscky após este resultado pediu demissão e contratamos o terceiro técnico, Enderson Moreira, mais uma vez baseados em nossa filosofia. O time voltou a apresentar uma grande vontade e em alguns jogos vencemos mais pela vontade do que pela técnica. Mas mais uma vez os mesmos problemas persistiam (a falta de padrão de jogo, a falta de variações táticas e jogadas ensaiadas). Aproveitamos e vendemos dois jovens jogadores promissores da base (Kenedy e Gérson). Enderson até descobriu utilidade em outros dois jovens que vieram da nossa base e que nossa equipe de scouts achou melhor emprestar ou negociar. Mas em algum momento, Enderson perdeu o controle dos jogadores. Talvez porque ele não saiba lidar com jogadores mais experientes, talvez por que não façamos uso de uma política de cobrança aos jogadores e tenhamos dado tanta liberdade a eles que resolveram criar seu grupo de "eleitos", mas isto não vem ao caso no momento.

Você acompanhou tudo, certo Eduardo? Então o que temos a dizer a você é: agora é o seu momento. Precisamos que você faça um milagre! Que escolha um esquema de jogo mais aplicável ao time tendo em vista todos os jogadores que temos no elenco, que faça ter um bom padrão de jogo com variações táticas de forma a dificultar a marcação adversária, que exiba um belo futebol, que afaste os jogadores que só querem tumultuar o bom ambiente e crie um mecanismo de meritocracia para as escalações, onde só vai jogar quem estiver bem, não importando seu nome ou status e caso seja possível, que auxilie os jogadores que estejam mal tecnicamente, a melhorar.

Sim, Eduardo, eu sei que este último pedido é responsabilidade totalmente nossa. Mas sabe como é, nós nunca cobramos nada deles antes e vai pegar mal começarmos a cobrar

Agora tem um detalhe. Não bastasse tudo isso, ano que vem tem a eleição e eu não quero perder o status de amigão que tenho com eles. Tem jogador que até me chama pra me dar um abraço quando vai comemorar gol no Maracanã!

Então Eduardo, terminamos este briefing aqui. Mais uma vez boa sorte e bom trabalho. Salve nosso ano e não deixe o Fluminense ser rebaixado.


Grupo Esperança Tricolor

17 de setembro de 2015

Transfusão de sangue

Ah, meu Fluminense...

A reunião se deu na noite de 31 de março de 2015. A pauta era a aprovação do orçamento 2015, algo que numa instituição gerida de forma séria deveria ser assunto encerrado a pelo 3 meses e algumas semanas.

O conselho parecia feito de cartas marcadas e diante de si havia um picadeiro. Horas a fio foram tomadas com discursos inócuos e quando o verdadeiro debate chegou a palavra foi negada aos conselheiros oposicionistas que a pediram em nome da celeridade e do alto da hora, por um presidente de conselho arquetípico do grupo político que representa.

O pedido era que o conselho aprovasse um orçamento deficitário em aproximadamente 40 milhões de reais. Ou seja, passasse um cheque onde se diz, podemos gastar 40 milhões a mais do que temos de receitas previstas no exercício. O argumento era que ali não se contabilizava as receitas extraordinárias, leia-se venda de jogadores, Leia melhor ainda: Kennedy, hoje no Chelsea, e Gerson, a caminho do Roma. Fechou a conta senhores?

Pois há muito mais no amplo universo do clube do que a parte administrativa de suas contas. Não, a venda de Gerson e Kennedy não foram suficientes para tapar o rombo. O pouco retorno técnico de ambos ao longo do ano não se confirmou tampouco em diferença capaz de atenuar a situação vigente. Então deixemos os rapazes de lado para dar atenção ao que merece. Quem promoveu a contratação de 3 técnicos e os demitiu? Quem optou e decidiu por uma pré-temporada em Orlando? E a equipe de scout que alegam ter acertado 50% das contratações? Qual 50%?

O que fazem com nosso clube hoje é um acinte da pior espécie. Aprendi com as pessoas mais experientes que lá estão que não faltam recursos. A dívida é sim muito grande, mas todo ano continua havendo um grande fluxo de capital. O problema não é falta de dinheiro. O problema é a ingerência. A abissal estupidez. O servir-se do clube para propósitos escusos. Pois ao contratar 3 técnicos e demitir 3 técnicos - chegaremos ao quarto - admite-se no mínimo que se errou 3 vezes. Sem contar o que não posso provar e não estou sendo leviano em afirmar: num universo de dezenas de contratos de alto valor sendo pagos todos os meses, quantos acordos verbais que possivelmente lesam o clube não acontecem o tempo todo? Olhem os jornais, para fora do Facebook há uma vida real.

Voltemos a reunião do conselho do dia 31 de março de 2015. Naquela noite desfilava o senhor vice presidente remunerado (atividade que fere o estatuto do clube) Mario Bittencourt com seu par de sapatos de cromo alemão e o nosso aclamado e omisso presidente Peter Siemsen pelo Salão Nobre com seus ares de que nada de excepcional estava acontecendo, o primeiro caminhava como se fosse o dono do clube, e o segundo a rainha da Inglaterra, com sorrisos e tapinhas nas costas em conversas travadas com pessoas que sabidamente não se gostavam. Eu observava e refletia "Nossa, como eu amo esse Salão, mas que ambiente sinistro." - enquanto isso, ao lado esquerdo de quem chegava no salão, sentava-se uma turba de conselheiros que pareciam os eleitores da Dilma que abanavam bandeirinhas ou estariam ali por um sanduíche de mortadela. Afirmo porque percebia que obedientes e cativos seguiam as orientações cativas do animador de palco que andava por ali. Mas eu imaginava na sempre inabalável fé pelo melhor, no amor ao clube, a votação não vai passar, mas graças a essa mesma massa de manobra do conselho, na hora da votação, passou.

Hoje temos no orçamento um cabide de PJs sem fim. Isso significa MILHÕES de reais que saem legalmente do clube.

Enquanto isso o senhor Mario Bittencourt não responde as acusações feitas publicamente por Elias Duba de que é agente de jogador, e se imiscui em abraços com atletas que são de um falta de conduta tão exemplar do que não deve ser feito, que me pergunto se ainda faltam motivos para execrar sua função do cargo? Não faltam, mas sobram, pois há ainda muito mais. Os holofotes da imprensa são muito queridos ao senhor Mario Bittencourt, e ele versa com desenvoltura sobre os assuntos do clube, afinal se farta do clube e a ele nada retorna senão resultados que aí estão para todos observarem.

Cabe ainda ressaltar aos que defendem o indefensável: é um péssimo advogado. Eu não tenho nada pessoal contra o senhor Mario Bittencourt ou o senhor Peter Siemsen, apenas amo muito meu clube, e vejo há anos o quão destrutivos essas duas figuras e seu séquito FLUSÓCIO são a uma instituição centenária. Digo sem medo de errar que o senhor advogado Mario Bittencourt é fraco pois usou o Lusagate para se promover e atrair para si os holofotes da imprensa, choveu no molhado, fazendo o Fluminense conseguir o que conseguiria de qualquer maneira, mas reverberando tanta atenção através de sua vaidade e verborragia que promoveu ainda mais a antipatia da imprensa e opinião pública contra o clube.

E pra terminar, perguntar não ofende, podemos ver todos os contratos do clube? Cadê a auditoria, promessa de campanha da primeira gestão Siemsen?

Nem todo mundo esquece...

Agora estamos tentando salvar o ano? Como assim? Salvar o ano pra mim é conquistar pelo menos um título. Vamos chegar na final da CB que talvez possamos salvar o ano. Lutar para não cair, e enfrentar essa sequência negativa que estamos atravessando não é salvar o ano. É reflexo de um desastre em todas as esferas, que começam em cascata desde a cadeira do presidente. Senhor presidente, o senhor é a tradução inequívoca do vocábulo OMISSÃO. Eu também acho golf um esporte muito legal. Mas é um dos poucos que não temos ou nunca tivemos no nosso clube. É possível que o senhor fosse mais feliz jogando golf sem ter que ser cobrado a essas responsabilidades chatas de um clube que insiste em ser tão amado. Mas caso o senhor opte por não pedir o boné e ir jogar golf eu me prontifico a fazer uma doação de sangue para o senhor, por amor ao clube. Meu tipo é A positivo, acho que dos mais comuns, talvez não tão azul como o do senhor, mas TRICOLOR. Talvez assim o senhor possa ter a firmeza que se espera de um presidente e aprenda a dizer NÃO com sangue nos olhos, diretamente na cara de quem achincalha nosso clube. E não de longe, ou por recado, ou pelo silêncio como forma de resposta. Mas eu entendo que isso tudo pode ser muito difícil para o senhor. Aqueles gramados verdes continuarão lá.... não os de balizas com redes onde jogava um clube tantas vezes campeão, para o senhor os gramados de buracos numerados.


Olympio Dumont
Socio proprietario e membro do Esperança Tricolor

Qual técnico escolher?

Estimados Tricolores,


Com todo o desequilíbrio técnico, de idade, posições e emocional desse elenco pessimamente formado para esse ano, temos um time para não cair. Ainda podemos terminar o Brasileiro numa posição honrada e sem sustos. Não somos nem de perto favoritos a Copa do Brasil mas em mata mata tudo é possível. O momento é de aprender com o passado.

O Fluminense é um clube complicado. Nós torcedores somos sim mais exigentes, mais críticos e mais impacientes. Não nos enganamos com pão e circo.

Nosso elenco é complicado. Sempre defendemos que se deve manter uma base por muito tempo e que a cada três anos se renove o quadro de atletas. Isso foi feito de alguma maneira mas se manteve um perfil difícil. Temos um grupo que se desmotiva facilmente, que se deixa influenciar por lideranças negativas, que por qualquer atitude que fuja aos seus padrões, briga e se desune. Claro que é difícil a união e amizade completa e irrestrita num grupo com 50 pessoas, contando atletas e funcionários. São cabeças e interesses diferentes.

E aprendendo com o passado vemos que esse grupo só funciona com treinadores experientes, fortes de personalidade e caráter e que são líderes. Que se impõem ao grupo e conseguem fazê-los entender que há algo acima deles.

Na mediocridade do futebol atual, treinador é o diferencial. Temos dois exemplos: Tite e Oswaldo de Oliveira. Com elencos medianos e muito similares ao nosso, estão conseguindo bons resultados.

Para o Fluminense só há uma bala de prata. Se gastarem com Roth, Renato Gaúcho, René Simões, Vinicius Eutrópio, Vagner Mancini ou  qualquer nome desse naipe, teremos um fim de ano dramático.

A solução é dar um jeito de abrir o combalido cofre e trazer Abel, Muricy ou Cuca. Somente um desses três resolverá nossos problemas.

Sabemos de tudo que cercou o Muricy na sua saída mas o Fluminense está acima de nossas mágoas e birras pessoais.

O Abel teve problemas também com escalações e esquemas estapafúrdios e declarações infelizes. Éramos o time do 1x0 suado como se dizia. Havia o famoso meme dele olhando pro céu e dizendo "vem golzinho cagado". Mas é um treinador capaz de controlar o elenco, arrumar o time e se impor na bagunça.

Já o Cuca amadureceu muito no Galo, ficou mais seguro e já conhece parte do grupo, principalmente as complicadas lideranças.

E é isso. O Fluminense precisa de uma solução de curto prazo mas que também ajude para 2016, principalmente na remontagem do elenco. Coincidentemente o Muricy estreou contra o Grêmio numa Copa do Brasil no Maracanã...


Grupo Esperança Tricolor

Que Mário?

Esperançosos Tricolores,


Após mais uma catastrófica exibição, conseguindo a proeza de levar quatro gols em vinte e três minutos, o Presidente Peter Siemsen decidiu-se pela demissão do treinador Enderson Moreira, num ato que aparentemente não contou com a aprovação integral da cúpula de futebol do clube. Cabe dizer que sabidamente Siemsen queria a saída do comandante após o Fla-Flu, descontente com a estapafúrdia escalação naquela ocasião, numa ação punitiva em face de excessos cometidos após a derrota para o Corinthians em São Paulo.

Enderson Moreira teve sua permanência bancada por Mário Bittencourt. Presidente honorário e vice-presidente com honorários, nosso Pequeno Príncipe talvez se sentisse responsável por ter cativado o agora ex-treinador. Extremamente midiático e com um decantado sonho de se tornar presidente de fato, Mário se perde no meio de tanta ambição. Como bem disse o grande tricolor Diego Wanderley, Bittencourt fez do Lusagate um circo, (re)alçando o Fluminense ao posto de clube mais odiado do país, num julgamento em que as punições a Flamengo e Portuguesa eram favas contadas. Além disso, ao defender o discutível mecanismo de scouts do clube, chegou ao cúmulo de apontar 50% de acerto, mostrando claramente que não entende de futebol ou não entende de matemática, jamais se desprezando é claro a possibilidade de ambas as questões caminharem conjuntamente.

Talvez pela pouca experiência, Bittencourt confunde sua função. O abraço em Wellington Paulista foi algo extremamente bizarro, compatível com a briga nonsense versus dirigentes do Madureira, ainda que acusações pesadas contra a sua pessoa tenham ficado sem resposta. E sobre os episódios mais recentes, chamou a atenção a opção por um vôo diferente dos atletas ao voltar de Recife, talvez por uma questão de milhagem ou algo similar.

Nosso Presidente de direito é extremamente lento em tomar decisões, agindo sempre de modo claudicante. Mas é importante Peter Siemsen ter a ciência que trocar o treinador terá um efeito extremamente limitado caso continue subordinado aos desmandos de Mário Bittencourt. O grupo Esperança Tricolor apoia imediata mudança na vice-presidência de futebol, lembrando que necessitamos de quatro vitórias em doze jogos, algo factível indiscutivelmente, mas de forma alguma garantido. O Pequeno Príncipe verdadeiro conheceu vários mundos e sempre primou pela humildade e consciência, algo diametralmente oposto a autossuficiência e soberba da versão tricolor.

Saudações Tricolores sempre, NÓS NÃO VAMOS DESISTIR DO FLUMINENSE!!


Grupo Esperança Tricolor


14 de setembro de 2015

Oposição propositiva

Estimados Tricolores,


Todos sabem que o nosso grupo desde que se lançou sempre buscou ser propositivo e nunca fazer a crítica pela crítica. Quando anunciamos a formação do Esperança, apresentamos um planejamento claro e público com ideias de como oxigenar o clube e temos nos dedicado desde então a debater essas ideias em diferentes instâncias com todos os que sonham como nós em ter um Fluminense cada vez mais forte.

Desde o início do ano criticamos o elenco montado. Mas obviamente que como tricolores que somos celebramos o bom momento no brasileiro e apoiamos o time. Só que a situação mudou drasticamente. E em nossa opinião por incompetência e responsabilidade do departamento de futebol. E infelizmente um dos prováveis candidatos a presidente o ano que vem, assumiu o cargo de VP de Futebol e nesse caso a crítica a qualquer de suas ações ou omissões, sempre vai parecer ter cunho político quando na verdade o objetivo é criticar a atuação no cargo. Mas estamos conscientes da interpretação que nossas críticas podem receber.

Porém nesse momento nenhuma eleição, nenhum interesse pessoal está acima do bem maior: o fortalecimento do Fluminense. Ontem fizemos um texto apontando os erros que identificamos esse ano e demos sugestão de trocar o VP e o Diretor de Futebol. Mudar treinador é na nossa visão apenas um paliativo e não a solução da verdadeira causa: a inaptidão no comando do futebol.

No entanto, discutindo o tema durante o dia e pensando em como ajudar a resolver a situação, nosso grupo decidiu se juntar a excelente iniciativa lançada pelo Observatório Tricolor e se oferecer desarmado de qualquer outra pretensão que não seja ajudar o Fluminense, a colaborar com aqueles que por hora tem o poder para decidir os rumos do clube. Temos muitas ideias e estamos conscientes de que o momento é grave e sério e pede união de todas as forças do clube.

Para isso obviamente será necessário que o Peter e os poderes constituídos do clube sejam receptivos e se abram também desarmados para essa união. O Fluminense está acima de todos.

Então Presidente Peter, conte conosco desde já. Sabem como nos contactar e queremos fazer parte de uma frente única e unida pelo bem do Fluminense.

Que não se repita 2013!


Esperança Tricolor

13 de setembro de 2015

MUDANÇAS JÁ!!!!!!

Estimados Tricolores,


A Flusócio arrumou a explicação para as 9 derrotas em 13 jogos: a arbitragem. Hoje realmente o horroroso juiz atrapalhou, não expulsou o zagueiro Durval, foi ridículo nos descontos, mas será só isso???

A receita para o fracasso é se cegar aos erros. Ou se enfrenta os problemas de frente ou já era. E o Fluminense é vítima de um somatório de erros.

O mais recente é que o horroroso e desequilibrado elenco, está dividido entre evangélicos e não evangélicos. Não se escolhe quem joga ou não por critério técnico e sim por simpatia.

Seguindo com os erros, Direitos de imagem estão atrasados. E esse grupo historicamente tem jogadores que são sensíveis a isso. Não paga, não jogam, não rendem. Simples.

Temos jogadores acomodados, sem gana, sem vontade. O Gerson consegue ser tão ou mais preguiçoso que o Cícero. E não é somente porque foi vendido. Antes já estava assim. Vemos o Osvaldo. Entra em campo e não corre, não se esforça. Temos um zagueiro Gum, lento, sem técnica e que não consegue ganhar de nenhum atacante. E isso sem falar no Jean, símbolo desse elenco e dessa diretoria. Um volante que não marca, não ataca, não serve pra nada.

Se isso não for suficiente, infelizmente faltam homens no comando do clube. Temos vaidosos a frente do clube. Pessoas desinteressadas e sem conhecimento. Sem compromisso.

Temos um presidente omisso que abandonou o clube. Um VP de futebol que está preocupado em aparecer. Um diretor de base que não entende nada de futebol profissional.

Um treinador de quinta categoria. Que não sabe preparar o time, escala errado e mexe ainda pior.

Temos uma torcida acomodada e despreocupada, totalmente imobilizada pelo sentimento de que se deve apoiar incondicionalmente e que criticar atrapalha.

E o que fazer? O Grupo Esperança Tricolor sugere o nome de Júlio Domingues para VP de Futebol. É um nome conciliador, conhece o clube e tem o apoio de todos. Essa semana buscaremos reunião com o presidente Peter para cobrar atitudes imediatas. Sinceramente, ou se faz algo, ou rumaremos a Segunda Divisão.

Apareça Peter antes que seja tarde! Seu aliado Flamengo não ajudará como em 2013...


Grupo Esperança Tricolor


7 de setembro de 2015

Chega de omissão!

Estimados Tricolores,


A entrevista do VP de Futebol, Advogado e pelo que parece Presidente de fato e não de direito do Fluminense, Mario Bittencourt, se por um lado foi correta ao não externar os vários problemas internos que nos fizeram perder o jogo e que anunciam um futuro tenebroso e preocupante, por outro mostrou seu total despreparo para a posição com uso de palavrões e declarações mais corretas na boca de um torcedor, e não de um advogado que ocupa a principal Vice Presidência de um clube gigante como o Fluminense. E aliás, esse é o maior problema de sua gestão: seu comportamento imaturo, de torcedor e querendo ser amigo dos jogadores, ao invés de liderar pelo respeito e postura firme e correta.

Claro que houve fatores internos que nos levaram ao que vimos, bastando para isso ter discernimento, uma característica que sobra na nossa torcida. Edson e Vinicius postaram desabafos em suas redes sociais. Isso é fato. E só um inocente acredita nesse papinho de virose do Ronaldo. Foi barrado, corretamente diga-se, e se negou a jogar.

Dito isso, seguimos na mesma linha: o clube está desgovernado. Se continuar desse jeito vamos mais uma vez lutar para não cair. Ou o Presidente Peter assume seu papel e coloca o departamento de futebol para trabalhar de maneira correta, ou estamos perdidos. Um departamento liderado por um advogado que consegue em um curto período de tempo:

- Renovar o contrato do Cristovão para demitir em poucos meses;
- Contratar Drubscky como o novo gênio da lâmpada para demitir em dias;
- Trazer um treinador sem tato como o Enderson, que consegue ser uma mescla nos erros dos dois antecessores demitidos;
- Investir mais de 3,6 milhões na montagem de um elenco mambembe e desequilibrado, lotado de jogadores fracos, com péssimo histórico médico e ultrapassados;
- Perder o controle completamente sobre o grupo a ponto de jogadores pedirem escalações, barrações e de, segundo se especula, o jogador e funcionário Fred ter que mais uma vez chamar a atenção do grupo para que tenha foco e se una.

O fracasso do futebol tem nome e sobrenome: Mario Bittencourt. Se tivesse trabalhado por amor ao clube nas causas ganhas, até agradeceríamos por seus serviços jurídicos prestados, mas como foi contratado ao longo dos últimos anos e muito bem remunerado, então não fez mais do que a sua obrigação.

Portanto, a solução é simples, Presidente Peter. Demita o VP de Futebol. Regresse o Fernando Simone a Xerém. Contrate um nome de peso para gerir o futebol. Existem vários tricolores ilustres e gabaritados para o cargo com muito mais experiência e conhecimento que o Mario. Arrume a casa enquanto dá tempo. Não deixe seu mandato como um dos presidentes mais omissos de nossa história. Esperamos que 2013 tenha servido para ensinar algo.


Esperança Tricolor

6 de setembro de 2015

Cego perdido em um tiroteio.

Estimados Tricolores,

Acaba de terminar uma reunião do Departamento de Futebol. Dizem que o presidente Peter Siemsen teria questionado a escalação de hoje. Surreal!

Desde sexta feira as redes sociais e os corredores das Laranjeiras falam de problemas internos, saída de jogadores para noitada tanto na véspera do jogo com o Galo quanto após o jogo com o Corinthians. E tudo isso resultou em reunião pesada na sexta feira.
 
E o presidente pergunta o que aconteceu????? Aonde você estava Peter?????? Você precisa ser digno do cargo que ostenta e respeitar o clube, a torcida e os sócios que o elegeram.

Tenha pulso, tenha liderança e pare de "delargar" nas mãos do Mario Bittencourt. Seja duro Peter! O momento pede isso por mais difícil que seja para você liderar e ter pulso firme.

E a decisão de bancar o Enderson está errada. Ele perdeu o grupo e esse grupo já mostrou que quem briga com eles, arruma problemas. Aliás, vale lembrar que jogador é funcionário do clube. Se imponha Peter! Lembra quando você falou grosso naquela reunião onde ocorreu a apresentação do CT, onde você foi questionado sobre a situação da Fluboutique, Peter? Então este é o momento de repetir a atitude! Fale grosso com todos, do VP de futebol aos jogadores!

Esperança Tricolor

Incompetência!

Torcida tricolor,

São 8 derrotas em 10 jogos. Esse é o nosso Fluminense do momento.  Os erros de montagem do elenco, os erros de substituição e escalação e os erros da diretoria que não sabe administrar problemas nos colocaram nessa situação lamentável.

Fred queria jogar e não deixaram, jogadores foram para noitada, treinador não soube cobrar e diretoria não soube lidar com a situação. Foi preciso voltar com a concentração após erros de conduta.

Se não fosse pouco, nosso treinador sem tino, categoria e qualidade para exercer a função, gritou, puniu e desqualificou a equipe para o Fla-Flu. A ponto de dizerem que o Vinicius pediu pra ser negociado e o Edson desabafar ontem em redes sociais.

O time que foi a campo, foi pessimamente escalado. Jogou mal, levou passeio e até prejudicado pela arbitragem foi. O que não livra a cara da gestão do clube que é péssima. Principalmente o VP remunerado de futebol que gosta de abraçar jogador na arquibancada,  comemorar aniversário com jogador e por aí vai.  Esse é o principal culpado pela sequência de resultados negativos. Não soube montar equipe e nem contratar treinador. É uma pessoa que gosta de aparecer, não entende nada de futebol e não tem a personalidade que o clube precisa nesse momento de crise.

Que renuncie aos cargos de futebol e remunerados e que leve consigo o treinador que não tem nível de Fluminense.

A situação é séria, o time ainda pode ser rebaixado e ou reage agora ou podemos ter a repetição de 2013!

O Grupo Esperança, ao contrário de outros poderes do clube, não está preocupado com a eleição. O Fluminense e seu bem está acima de tudo e todos. Esperamos uma atitude enérgica do presidente Peter Siemsen. Ele tem a obrigação de liderar e resolver todo esse descontrole absoluto do Departamento de Futebol. Afaste as vedetes. Afaste quem está destruindo o futebol.

Vamos cobrar isso!

Esperança Tricolor

3 de setembro de 2015

ACORDA, MINHA TORCIDA!!!!!!!

Gostaria de saber onde está aquela torcida aguerrida, que se recusava a ver o time do coração perder, mas não perder somente, pois isso faz parte do jogo, mas perder por não ter vontade de ganhar...

Já são 3 anos nessa falta de vontade de suarem a camisa do Fluminense! Porque pergunto isso? Explico abaixo:

2013? O que falar daquela vergonha? 2014? América de Natal? Goiás? Quatro gols da Chapecoense em casa? Etc...

2015? Três técnicos que somados não dão um meia boca. Contratações ABSURDAS (para não dizer outra coisa), um Campeonato Carioca melancólico e por aí vai...

Tivemos um lampejo de vontade em 3 anos onde 70% do time era formado por garotos, onde o capitão chorava na saída de campo... Foi só um lampejo de um time que não tem a palavra vontade no vocabulário.

Outro dia vi uma entrevista do diretor jurídico do clube/Vice presidente de futebol onde ele AFIRMAVA que 50% das contratações foram acertadas.

ONDE????????

Abaixo as contratações do ano:

- João Filipe;
- Victor Oliveira;
- Artur;
- Breno Lopes;
- Giovanni;
- Marlone;
- Guilherme Santos;
- Lucas Gomes;
- Antônio Carlos;
- Pierre;
- Vinicius;
- Osvaldo;
- Welington Paulista;
- Magno Alves;
- Ronaldinho.


Se eu não me engano são 15 contratações (sem contar com retorno de empréstimos) e alguém enxerga entre 7 e 8 contratações acertadas acima??????  Dos acertos, apenas Vinicius e Osvaldo! São 2 de 15!!!!

Não temos lateral esquerdo! Nosso jogador que tem mais vontade e é o melhor meia em atividade, joga de lateral esquerdo... Não só porque os 2 de origem estão machucados não, porque mesmo em condições ambos são MUITO FRACOS!

Que BOSTA de planejamento é esse?? É esse o Planejamento? São 3 técnicos no ano...

O primeiro (Cristóvão) não deveria nem ter seu contrato renovado depois das diversas vergonhas em 2014, demorou a cair e depois de cair me trazem o segundo técnico do ano (Ricardo sopa de letrinhas), lembro bem da declaração do diretor de futebol onde dizia "responsabilidade minha, pode colocar na minha conta" e o técnico não durou  3 meses... E ai???? O que foi feito com o diretor de futebol? Ao menos foi repreendido pelo presidente? E pelo Vice? Duvido!

Após isso me trazem o 3º técnico do ano (Enderson Moreira do posto Ypiranga) que comete os mesmos erros de seus antecessores: escala mal e mexe pior ainda! O time não tem UMA jogada trabalhada, NADA! O Fluminense tem urgência!

Por isso eu pergunto novamente pra vocês: onde está a torcida do Fluminense?????

Só eu estou de saco cheio? Só eu estou revoltado? Só eu exijo no MÍNIMO vontade dentro de campo? Que saiam exaustos de tanto correr???

São 5 derrotas em 6 jogos, 7 em 9 jogos, 8 em 12... Ou seja, pelo campeonato brasileiro é campanha de REBAIXADO e não vejo nada sendo feito para mudar isso. Os caras perdem do jeito que for e NADA acontece...
Não é possível... Me recuso a acreditar que minha torcida virou uma torcida de mosaico e festinha pouco se importando pro desempenho e vontade dentro de campo.
Lembro bem do lema "meu time pode até perder mas minha torcida NUNCA". Lembro bem da época que a torcida cobrava vontade e raça dentro de campo...

Não estou aqui convocando protesto nem nada, estou aqui convocando a torcida do Fluminense a sair do marasmo que se encontra e acordar! Marasmo esse onde não há cobrança após derrotas acachapantes...

O Fluminense é enorme e não pode se contentar e aceitar mais um ano sem títulos sem nem ao menos brigar por eles...

Como não gosto somente de apontar problemas sem apontar soluções, eu lhes dou a minha: precisa haver uma conversa com o "treinador" tal qual houve com o Abel em 2012... Ele precisa entender que não dá para utilizar o mesmo esquema com jogadores diferentes sem respeitar as características de cada um... Esse time TEM que jogar mais do que vem jogando... Caso contrário que siga seu caminho pelos "Avaís" da vida e fique bem longe do Fluminense.

Mas pra isso nosso diretor jurídico/Vice de Futebol realmente precisa arregaçar as mangas para trabalhar para o bem do futebol (o que já passou da hora), com postura de dirigente que se preocupa com o futebol e esquecer um pouco dos palanques e holofotes visando as eleições do ano que vem.

Ainda dá tempo, são só 3 pontos para o G4, domingo tem o clássico contra o maior rival, por isso A TORCIDA PRECISA ACORDAR!

Minha campanha é: por menos festinha e por mais sangue nos olhos, mais cobrança, mais vontade de defender o Fluminense contra tudo e todos (inclusive dos que estão lá).

Por isso eu repito meu título: ACORDA MINHA TORCIDA!!!


Marcelo Souto
Sócio contribuinte e Membro do grupo Esperança Tricolor