1 de agosto de 2018

Comunicado Oficial


Os grupos Esperança Tricolor e Movimento de Renovação – MR21 comunicam que, em função da similaridade de pensamentos e condutas em prol do Fluminense, passam a caminhar em conjunto e de maneira única como um novo grupo político, a partir desta data.

Com isso, comunicamos que esse novo grupo não mais integra a coligação UNIDO E FORTE.

Ressaltando que nos mantemos sempre à disposição de todas as ações que visem sempre o sucesso e crescimento do Fluminense Football Club.

Sendo assim, com intuito de não suscitar qualquer interpretação errônea, confirmamos que permanecemos favoráveis ao processo de impeachment do atual Presidente.

Saudações Tricolores

Esperança Tricolor
Movimento Renovação 21 de julho

17 de maio de 2018

Reanálise das Contas

REANÁLISE DAS CONTAS

No último dia 15/05/2018 o Fluminense finalmente divulgou as Demonstrações Financeiras de 2017, de forma completa, após um atraso de quinze dias, contudo sem o parecer do Conselho Fiscal.

Tal fato nos preocupa e muito pela gravidade do assunto e suas consequências.

Resumo dos Números

O resultado de 2017 se apresenta deficitário, na ordem de R$ 68 milhões, embora dentro do previsto no orçamento aprovado pelo Conselho Deliberativo no início do ano passado e que apontava um déficit de R$ 75 milhões.

Mesmo assim, ainda é o maior prejuízo apresentado por um clube da série A o que, além de ser preocupante por si só, agrava nossa preocupação com a situação de caos em que se encontra o clube.

Nessa divulgação nos causa espécie o fato de que foram necessárias alterações nos balanços de 2015 e 2016, considerando que durante o exercício do ano passado, constatou-se que não foram devidamente registradas contingências trabalhistas, além de depósitos judiciais sem documentação comprobatória.

Além disso, a partir de 2017, houve alteração de tratamento contábil do reconhecimento do direito de imagem dos atletas profissionais e o “Flu-Samorim” passou a ser tratado como despesa e não investimento.

Essas alterações fizeram com que o resultado de 2016 passasse a ser deficitário em pouco mais de R$ 13 milhões.

Plano de Reestruturação Financeira

Nesse documento há uma explicação sobre um plano de reestruturação financeira baseado em quatro pilares:

1)    Adequação da estrutura de custos do Clube à média das suas receitas históricas de forma a “gastar menos do que arrecada”;

2)    Reestruturação das dívidas cíveis e trabalhistas com o objetivo de que não ocorram bloqueios judiciais no fluxo de caixa do Clube;

3)    Lançamento de projetos, produtos e programas que viabilizem a alavancagem de receitas, uma vez que comparando-se diferentes rubricas do Fluminense Football Club com outros Clubes Relevantes do Futebol Brasileiro, o Fluminense possui receitas bastante reduzidas, o que por si só traz a possibilidade de crescimento das receitas;

4)    Atração de empresas, investidores e grupos de entretenimento que visem incrementar a rentabilidade dos ativos do Clube.

Não temos nenhuma dúvida que esse plano é importante e necessário, acreditamos inclusive que o mesmo deveria ter sido colocado em prática anteriormente, principalmente em 2015, com a saída do antigo patrocinador do clube. Entendemos que as ações necessárias para sua execução precisam ser iniciadas imediatamente.

Análise das contas de 2016

Tanto o MR21 - Movimento de Renovação 21 de Julho quanto o Esperança Tricolor sempre se mostraram contrários à aprovação das contas de 2016, por acreditar que já existiam fatos que justificavam a necessidade de maior apuração das informações existentes.

Agora, temos ainda mais certeza que é necessária essa nova análise nas contas do ex-presidente Peter Siemsen.

No nosso entendimento é claro que como as contas foram alteradas, elas foram aprovadas com base em informações incorretas numa reunião confusa e mal conduzida.

Logo, a aprovação é nula!

Sendo assim viemos a concluir e reforçar essa certeza informando que nossos representantes pautarão a matéria em tela no Conselho Deliberativo.

Iremos às últimas consequências!

Esperança Tricolor
Movimento de Renovação 21 de Julho

20 de janeiro de 2018

Não toleramos mentiras

Prezados torcedores e Presidente Pedro Abad,

Depois de todos os acontecimentos que ocorreram nos últimos dias e esse tsunami de notícias negativas, nós do Esperança Tricolor como grupo politico, temos o dever de falar com vocês tricolores que como todos nós estão insatisfeitos com esta situação vivida.

Dizer a vocês torcedores e ao Presidente Pedro Abad que:

1 - sempre estivemos ao lado da gestão apoiando em momentos difíceis e nos mantendo pró ativos no sentido de apresentar projetos ao clube, para os quais nunca tivemos sinalização positiva ou negativa de suas implantações.

2 - nunca pedimos ou exigimos nada do clube.

3 -  não temos cargos e nem integrantes ou amigos trabalhando dentro do clube, nunca sequer pedimos isso.

4 - sempre nos colocamos a disposição para ajudar o clube em melhorar pontos que consideramos importantes e falhos seja no Social, Patrimonio, Futebol, Marketing e Comunicação. Nunca nos omitimos ou nos preocupamos em fazer política.

5 - entendemos o momento trágico financeiro deixado como legado da Gestão Peter Siemsen e antecessores.

6 - votamos CONTRA a aprovação das contas de 2016.

7 - não toleramos mentiras e nem mentirosos.

8 - não achamos justos os ataques caluniosos feitos ao VP Financeiro imputando a ele uma tomada de decisão do Presidente e apoiada por todo Conselho Diretor.

9 - o nosso grupo está aberto a tricolores que queiram ajudar e transformar o clube.

Dito isso, pedimos atitudes urgentes a serem implantadas pelo Sr. Presidente Pedro Abad no clube:

1 - imediata demissão do funcionário Marcelo Teixeira. Não só pela infeliz nota como também por ser o único autorizado a renovar contratos sem passar no comitê futebol, por não implementar uma filosofia tática de jogo nas divisões de base, por não estimular a competitvidade nas competições, por inchar nosso elenco com mais de 79 jogadores sob contratos até 2019 (!!!) e por apresentar pouquíssimo resultado individual ou coletivo na base. E por ter conduzido de maneira desastrosa as dispensas de fim de ano, função essa que nem devia exercer. Afinal qual o cargo ocupado por ele? Base? Iminência parda? Profissional? Chefe do Autuori?

2 - imediata reunião e explicações com cada pasta para as quais enviamos projetos para sabermos o que vem sendo implementado.

3 - postura e comprometimento em entrevistas e declarações públicas que afastam torcedores e investidores, ou seja, uma assessoria que permita conduzir uma coletiva para saber o que e quando falar. Não pode o senhor no mesmo dia anunciar a boa notícia de patrocínio master e conduzir de forma patética o assunto Cavalieri, fazendo com que todos os veículos de imprensa dessem mais tempo de exposição a agenda negativa do que a agenda positiva.

4 - cumprir nossas promessas de campanha: ídolo e disputar títulos.

5 - convocar os sócios para discutir Laranjeiras, debater o nosso maior ativo que hoje é um centro de custo que só nos dá despesas e poucas receitas.

6 - se afaste daqueles que dizem que foi só um errinho, daqueles que dão risadas e gargalhadas como se tudo estivesse bem, daqueles que se escondem atrás dos teclados.

E a vocês tricolores pedir:

1 - conscientização e associação. Precisamos de torcedores dentro do clube.

2 - sugestões: estamos abertos a ouvir ideias e projetos. Sejam pró ativos.

3 - protestem de forma civilizada como sempre fizemos, expressem o seu sentimento de forma a não afastar mais ainda nossos torcedores dos estádios.

4 - apesar da péssima comunicação do clube com a torcida, que os torcedores não acreditem em tudo que se posta em redes sociais por pessoas interessadas em confundir, criar tumulto e aproveitar o momento para fazer política. Nós devemos sempre proteger o Fluminense.

Finalizamos a todos vocês dizendo que somos da base de apoio, mas que não confundam base de apoio com concordância e satisfação de erros sucessivos e absurdos. Apoiamos o Fluminense, a instituição. E assim sempre faremos, falando a verdade e sendo transparentes.

Hoje tem clássico e já está na hora de voltar a mentalidade de ganhá-los. Um time grande precisa ganhar jogos grandes. Vamos com tudo! Boa sorte ao elenco.

Saudações Tricolores

8 de dezembro de 2017

Futebol 2017

Estimados Tricolores,

Muito se escreveu esse ano e principalmente nos últimos dias sobre o futebol tricolor. Terminamos todos com um sabor amargo na boca e a sensação de que esse foi um dos anos mais estressantes e cansativos para quem é fanático pelas 3 cores que traduzem a tradição.

E derivado desse sentimento o torcedor se sente ultrajado, enganado e iludido. A reação normal é culpar a todos e a tudo. Incompetência é o mínimo que se escuta. Mas ainda podemos encontrar visões mais radicais que pensam que o Fluminense acabou. Não. Não acabou e nem vai acabar. O Fluminense tem a vocação da eternidade e vamos seguir existindo por mais 100 anos como gigantes que somos.

Mas para isso é preciso que todos ajamos. E a ação deve ser imediata, começando por dar nomes aos bois. Não adianta ficar discutindo a aprovação de contas de 2016. Nosso grupo votou contra a aprovação mas no sistema definido pelo estatuto, as votações funcionam como foi essa. Sempre foi assim. Mas não obrigatoriamente precisa seguir assim. Discutamos a reforma do estatuto em outro texto.

Voltando ao futebol a primeira explicação é que o clube atravessa uma forte crise financeira. Será? Nossa conclusão vai na contra mão dessa explicação. Em 2017 o Fluminense não teve problema de dinheiro. Teve problemas de mal uso de dinheiro em 2016. Nunca faturamos tanto mas também nunca gastamos tanto e tão mal como em 2016. E 2017 foi uma consequência desse desastre. Jogadores com salários irreais, fora da realidade brasileira e talvez até mundial. Salários esses que além de irreais, ainda se multiplicam ao longo do tempo. Irresponsabilidade e incompetência extrema de quem os negociou.

Dito isso, 2017 começou com a revisão geral de todos os contratos e o escrutínio de cada despesa e receita. Essa revisão nos levou à dispensa de dezenas de jogadores e ao corte extremo de despesas mal gastas no clube. E com isso obviamente o futebol foi afetado. A mensagem era de ano difícil. Mas dizer que o ano sería difícil não significava: “parem de trabalhar, se conformem, sejam medíocres e não sejam criativos”. Não. Num ano como 2017 você percebe a competência, criatividade, conhecimento e disposição de trabalho das pessoas. E nunca tivemos isso no Departamento de Futebol.

Essa VP se tornou um deserto de idéias aonde as pessoas se escondiam de suas responsabilidades e não lideravam. Se acovardaram e se postaram atrás das finanças, a desculpa perfeita para sua falta de ambição, confiança, conhecimento e competência. Outra vez ela: competência.

E como dissemos antes, dê nome aos bois. Em nossa opinião toda gestão de futebol deveria ser demitida. Mas demitidos porque se não havia dinheiro? Demitidos por não saberem administrar a crise. Não saberem gerir o elenco. Não ter criatividade para reforçar o elenco. Não ter liderança. Por se esconder. E por fazer um planejamento no qual priorizou usar os jovens de Xerém com jogadores emprestados ao Samorin, projeto interessante mas mal executado e questionável sobre sua eficiência e eficácia. E na hora do desespero o que foi feito? Contrataram jogadores promessas para ajudar.

O que vimos foi um ano em que o futebol ficou jogado às traças. Sem rumo. Sem um líder. Sem um dirigente de pulso que soubesse conduzir o barco. Abel foi treinador, supervisor de futebol, diretor, VP, psicólogo.

Não havia dinheiro mas vimos times no meio do ano se reforçando sem gastar. Alguns nossos vizinhos de cidade. E porque não fizemos o mesmo? Quem foi que disse que o departamento de futebol não podia fazer trocas? Não podia trabalhar com o comercial para gerar receitas e contratar? Não podia trazer jogadores com salários mais baixos e bônus altos por resultados? Quem disse que não podia ser criativo?

Mas e os nomes aos bois? Não. Daremos um nome: Marcelo Teixeira. Ele deveria ser o líder, principalmente após a desastrada e desastrosa saída do VP Fernando Veiga. Marcelo deveria ter tido a personalidade, competência e iniciativa de assumir o rumo do futebol. Ele desde dezembro de 2016 participou ativamente das decisões e do planejamento do futebol. Foi quem definiu a estratégia e comandou internamente as ações. Mas é muito cômodo na hora do fracasso se esconder. Dizer que participou mas não tanto, que ia e vinha, que na verdade cuidava de outras coisas no clube.

Teixeira lidera, também, o futebol de Xerém, orgulho de todo tricolor. Mas será que Xerém pelo que se investe produz o que deveria e poderia? O que queremos de Xerém? Se Xerém será a base do profissional não basta quantidade. É preciso qualidade e para ter qualidade é preciso experiência, visão, competência e conhecimento. Será que o Teixeira tem tudo isso?

A incompetência até se perdoa num líder. A omissão não. A decisão para 2018 é regressar o Marcelo Teixeira para base e demitir o Torres. A demissão do Alexandre Torres se justifica. Sua entrevista mostrou que se trata de um profissional sem vontade e sem motivação e nos fez entender um pouco mais sobre o pífio 2017. Falou da falta de ambição da gestão mas e ele? Como gerente se limitou a cumprir ordens? Não teve nenhuma ambição pessoal de melhorar? De fazer algo diferente? Bem demitido então. Mas essa decisão também confirma o que sempre se disse: se o Teixeira retorna a base é porque estava no profissional! Ora, então nome ao boi. Esperamos que ele não só deixe o futebol profissional como também o clube. Incompetência se perdoa. Omissão não.

Esperança Tricolor

26 de novembro de 2017

Humildade e canja de galinha

Humildade, por definição, é virtude caracterizada pela consciência das próprias limitações. 

Infelizmente tem faltado humildade na relação entre a Gestão do clube e a torcida, quer seja da parte de integrantes diretos da gestão, quer seja da parte de grupos políticos de apoio. 

Falar que a torcida é o maior bem do Fluminense, é chover no molhado, mas tem muita gente esquecendo disso, ignorando o básico. 

A torcida não precisa ter razão para ser ouvida, não precisa corroborar com os pensamentos da diretoria para ser respeitada. Basta ser torcida. 

E daí que no meio da torcida há os que fazem política? Todos nós fazemos a partir do momento que acordamos. Faz parte da vida ser político. 

Ser humilde e aceitar que não temos todas as respostas, ou que algumas das respostas que demos não eram as soluções ótimas ou mesmo adequadas para algumas situações, não faz de nós fracos, pelo contrário. Mostra que estamos engajados em não repetir erros e buscar melhores acertos. 

Quem tem acesso às ações internas do clube sabe que muita coisa foi feita, sabe que a cama está sendo preparada e sabe também que muito pouco foi divulgado. Sabe também que se nada der certo no principal que é o Futebol, ninguém estará interessado no backstage. 

A torcida clama por um futebol competitivo e não por campanhas que se limitem em serem melhores que as piores que já tivemos. 

E quando falo torcida entendo que todos nós estamos incluídos, fazendo parte da gestão ou não, porque todos queremos um Fluminense maior do que já é. 

Humildade e canja de galinha não fazem mal a ninguém. 2018 já começou antes mesmo de 2017 acabar, não temos tempo a perder e nem cartuchos a queimar com escolhas erradas. 

Saudações Tricolores. 
Daniel da Anunciação
Sócio Contribuinte e membro do Esperança Tricolor